É considerada psicoterapia familiar, o processo pelo qual todos os integrantes da família possuem participação ativa nas intervenções terapêuticas.
Cordioli (1998) aponta que a psicoterapia familiar originou-se da insatisfação de muitos clínicos com a evolução lenta de pacientes quando eram tratados individualmente ou quando os avanços dos clientes na terapia eram anulados quando voltavam para o ambiente familiar.
A psicoterapia familiar pode ser indicada em várias situações, ou seja, quando há um ou mais membros do contexto que está fazendo tratamento psiquiátrico, portadores de doenças crônicas, deficientes físicos ou mentais, etc.
Problemas de relacionamento no contexto também são aconselhados utilizar esta prática, por exemplo: desrespeito, ausência de limites, divergências na educação dos filhos, agressões físicas, assédio moral, ciúme patológico, traição, etc.
A psicóloga tem como objetivo avaliar o contexto apresentado, conhecer as versões de cada integrante e auxiliá-los na conquista ou reconquista das relações harmoniosas, respeitosas e saudáveis entre os membros.
Não há intenção de modelar o comportamento dos envolvidos, mas sim proporcionar o diálogo na família, incentivar os membros a se tornarem mais solidários, levá-los a partilhar responsabilidade e diminuir os conflitos no lar.